Homem de fases!

Voltando a polemizar um pouquinho, hoje pretendo avaliar as fases da vida de um homem. Claro que esta análise será relacionada ao sexo oposto, pois esta função foi delegada a mim e é sobre isto que realmente gosto de escrever! Como sempre esse assunto surgiu a partir da conversa com amigos no início desta semana quando reencontrei um amigo da época de colégio. Esse encontro não poderia ser em outro lugar senão nosso (isso mesmo nosso), bar no baixo Botafogo. O sentimento de posse em relação ao bar é justificável visto que somos praticamente fundadores e possivelmente sócios num futuro distante. Pra não fugir do assunto proposto e justamente para fugir dos dedos acusadores e reprovadores apontando para mim por ter iniciado a semana no bar, vamos à análise…

Quando um homem nasce não existe maldade quanto ao sexo, mas com o passar dos anos a visão que o menino tem da mulher vai mudando. Vocês podem estar estranhando a utilização da palavra menino, porém esta estranheza é infundada, pelo menos para mim, pois o homem é um eterno menino com lapsos de gente grande. Já fui acusado de sofrer da síndrome de Peter Pan, talvez por isso pense assim. Assumo, o post de hoje está confuso e truncado, as idéias fervilham e o desenvolvimento do texto se complica.

Voltando ao eixo, na infância o menino se faz durão e diz que não “gosta” de nenhuma menina, quando na verdade todos os amigos gostam de apenas uma “eleita”! Essa negação muito tem a ver com o medo de uma possível zoação do grupo. Só na pré-adolescência que um dos rapazolas resolve amadurecer um pouquinho e largar na frente dos companheiros, às vezes até com a própria eleita dos sonhos de todos. Quebra-se com isso um paradigma e ao mesmo tempo cria-se outro.

O esperto do parágrafo acima, por incrível que possa parecer, acaba por se tornar “o eleito” das moçoilas da turma. Alguns outros, ao verem a oportunidade, se unem ao pituchão e conseguem algumas migalhas. No entanto, a grande maioria dos Rubinhos Barrichellos fica numa seca dos diabos, visto que o estigma “pega-nínguem” o persegue. A adolescência inteira é meio assim, enquanto chove na horta de poucos, muitos reclamam da falta de socialismo entre as mulheres! Reclamam sem muita razão, pois o alto nível de exigência quanto à beleza feminina os impede de serem um pouco mais felizes.

Usando um neologismo, a pré-idade-adulta, leia-se 18-20 anos, marca na maioria das vezes uma mudança de ares. Normalmente é nesta idade que os rapazes ingressam na faculdade. Os maiorais se vêem numa nova situação. Às vezes confirmam a boa fase, outras vezes murcham e perdem o encanto. Os fracassados da adolescência têm a chance de passarem de lagartas a borboletas (não me entendam mal, essa foi sem trocadilho). É impressionante como um novo ambiente pode ser responsável por essa metamorfose.

Ah a faculdade! Tempo de festas, bebedeiras e afins (entendam como quiserem!). As meninas, antes tão recatadas, ficam saidinhas… Todos os homens, por conseguinte, só têm a ganhar com esta fase. Nesta época, nós homens fazemos tanta atrocidade que deixaríamos o extinto Xupla com vergonha. A caridade que somos capazes de fazer é algo incomensurável! Sorte que com o tempo a vocação misericordiosa vai diminuindo, salvo alguns loucos que tem como lema: Ficar com mulher bonita é fácil, quero ver ser homem de ficar com mulher feia!

A chegada aos 30, que para as mulheres é vista com grande temor, para os homens traz boas possibilidades. Senão vejamos: não é nada vergonhoso para um homem com aproximadamente 30 anos, sair com mulheres consideradas novinhas (22 – 23 aninhos); Tampouco é algum demérito que estes saiam com mulheres balzaquianas ou até com jovens na casa dos 40! Percebe-se, portanto, que o range de possibilidades se alarga!

A partir daqui a especulação aumenta. A falta de experiência própria só me deixa como alternativa a observação do comportamento masculino pós 30. Esta idade é o divisor de águas para certos ambientes. A baladinha da moda começa a deixar de ser atrativa, pois imagine um  cara com seus 35 anos em uma boate com ninfetas que falsificam identidade e aos 17 aninhos saem com suas amiguinhas. Cara, sempre gosto de pensar assim: Quando a juvenil mencionada nasceu, você já tinha terminado o ensino médio e entrava na faculdade!!! Simplesmente não dá!

Um homem, ao chegar solteiro nesta idade, tem que assumir que o tempo passou, procurar lugares menos badalados com pessoas com quem ele ao menos possa conversar de igual pra igual. Caso contrário será motivo de piada entre os jovens freqüentadores da balada. Será eternamente conhecido como “o tio da sukita”!

Chegamos aos 40! Muitos estão casados e assim permanecerão. Outros ainda solteiros e a procura do chinelo velho. Alguns ainda no pique do tiozão. Acho que o homem acalma um pouco aos 40. Buscam e até alcançam sua realização profissional. Os 50 vão chegando, 60… Quanto mais velho, melhor posicionado no mercado de trabalho… Existe um ditado sábio: “Quando se é jovem se tem tempo, disposição mas falta dinheiro. Na meia-idade se tem dinheiro, disposição mas falta tempo. Na velhice se tem dinheiro, tempo mas falta disposição”

É justamente nesta meia-idade que muitos fazem a burrada de largar suas esposas, que os amam, para correr atrás de menininhas, que com certeza amam suas contas bancárias. Pra quê? Alguém pode me explicar? Ahhh deve ser pra ter alguém que tenha tempo de gastar o dinheirinho suado, já que ele mesmo não tem!

A velhice? Bem, pulemos a velhice… Creio que não chegarei lá! Também, a mim não me importa muito. Por quê? Bem, acho que é a danada da falta de disposição. Se bem que hoje já existe Viagra, Levitra, Cialis… Velho tarado eu? Será? Não, acho que não! Hehehe

fases do homem: criança inocente, os eleitos pituchões, novinha sim demérito não, tio da sukita, velho tarado

P.S.: Escrevi o texto e depois vi alguma semelhança com o do Gravata de hoje, então deixo aqui o link caso queiram ler o belo texto escrito por ele sobre homens cafajestes! http://www.interney.net/blogs/gravataimerengue/

D.P.P.A. e D.P.Z.F.

No último Sábado tive um reencontro com o passado, reunimos um grupo que não se via há aproximadamente 6 anos. Todos da mesma turma de faculdade e eu sendo o único representante da industrial. O restante todo da Eng. Química que ingressou na facul em 2000. Muitas coisas mudaram, mas as características principais de cada um se mantiveram. Ainda estava lá o brincalhão, o rabugento, a dupla dinâmica e inseparável, os solteiros por natureza, os casados de sempre e os que estão pra casar.

Ah, os que estão pra casar… É a partir daí que pretendo explicar nossa primeira sigla! Como fui o primeiro a chegar ao churrasco, pude analisar cada caso à medida que iam chegando, um a um. Começamos pelo anfitrião: Menino zona sul, baladeiro de plantão (ainda não acredito que usei a palavra baladeiro, mas vamo que vamo!). Agora que está namorando mudou-se pra barra da tijuca (é ainda devo o post da barra, aguardemmmm), e jura de pés juntos que não foi pra ficar mais perto da nova namorada.  Tá, acredito… Já to até vendo o dia em que chegará com uma aliança no dedo.

Chegou junto comigo um amigão de Petrópolis, cara tranqüilo apesar das glicoses da vida, arrumou uma paulista que o levou pra SP (sorte sua que gosto de você, hein Fê!). Agora eu me preparo pra alugar um terno e ser seu padrinho de casamento, que acontecerá ano que vem em sumpaulo… Já estava meio cabisbaixo quando chegaram os, que juntamente comigo, seriam os únicos solteiros do convescote. Um deles, porém, não consegue ficar sozinho e já está quase enrabichado.

Encurtando um pouco, chegaram mais duas moças que namoram há séculos e logo estarão noivas, uma moça que acaba de me convidar para seu casamento em Outubro, um amigo que se casou em Abril deste ano, e, a pior das visões, o rabugento com sua respectiva esposa e seus DOIS rebentos… Aí foi demais, abri mais uma latinha e concordei com o Fábio (um dos solteiros), que disse estar sofrendo de Depressão Pós Perda de Amigos.

Percebi, quando estávamos perto das 21h, o principal sintoma desta doença, pois enquanto pensava em para onde ir após o churras, todos estavam doidos pra ir pra casa descansar. Os dois únicos guerreiros disponíveis ficariam pela barra mesmo. Eu preferia voltar pra zona sul e ficar perto de casa… Liguei para algumas pessoas e logo estava no barzinho de sempre, com as pessoas de sempre, programando qual seria a boa. Diante de um impasse acabei por ficar no bar e quando decidimos que iríamos pra uma boate pertinho da minha casa já se iam 01h30min.

O resultado foi que ao avistar minha casa, abandonei o barco e fui dormir. Não por estar cansado, nem por estar bêbado. O motivo é relevante, novo post a vista??? É pode ser, mas por enquanto melhor não mexer nisso!

O Day after explica a próxima sigla… Passei o dia estirado no sofá, sem forças para fazer nada. O sol estava lindo, o maracanã me chamava, mas ânimo não existia. Também não era pra menos, o dia anterior inteiro num churras e depois ainda barzinho! Meu irmão chegou às 19h e eu estava na mesma posição. Percebendo a situação, ele, como um médico, conclui: Trata-se de Depressão Pós Zoeira Forte!

Não pretendo com este post dizer que estou perdendo amigos, simplesmente eles não estão participando tão ativamente do meu dia a dia. Todos continuam meus amigos, mas aquele convívio nas saídas, conversas, estudos se foi… Como lidar com essa perda? Sorte que à medida que amigos se casam, se mudam, ou simplesmente perdem o contato, outros aparecem e suprem as minhas necessidades de sociabilização.

E também não me eximo de culpa! Ao me mudar para Macaé, Salvador e Rio, fui deixando muitos amigos pelo caminho. Amigos estes que ainda guardo nas lembranças, mas que dificilmente voltarão ao meu convívio! Acho que todos já passaram por situações como esta… Deixe um comentário com sua experiência para que eu me sinta menos culpado!!! 😉

Dia dos Namorados.

Bom… Está aí uma data supervalorizada.

 E vou justificar minha opinião seguindo três linhas diferentes:

 1 – Putz… O que é que eu vou comprar pra ela(e)?

             Começo agradando os que acham que todas as datas comemorativas são só desculpas esfarrapadas para as lojas venderem mais. O Dia dos Namorados é considerado pelo varejo como a terceira melhor data para as vendas no ano, atrás somente do Natal e do Dia das Mães.

            Apesar de eu não ter um filho (e que fique bem claro aqui que, por hora, é assim mesmo que quero manter as coisas), a maior lição que eu tiro disso é: Pais sofrem, viu… Você tem um filho. Cria. Educa. Vê crescer. E o desgraçado dá mais valor pra(s) namorada(s) que ele arranja do que pra você!!!

E, para os que ficaram horrorizados com meus “ésses” entre parênteses, acho que, no fim das contas, a única justificativa provável é essa mesmo: pai (mesmo, de verdade), só um por pessoa. Bom… dois talvez, caso você tenha um padrasto. Mas eu NUNCA vi ninguém com mais de dois “pais/padrastos”. Agora, namorada(o) é OUTRA história… E olha que eu nem vou entrar no mérito dos combinados com “barrinhas”, do tipo:

    “namorado 1”/”namorado2”/”ficante ocasional”, ou

 “minha mina”/”minha-ex-mina-que-ainda-pego”/”a-loirinha-de-ontem”.

 E, é claro, o clássico (mas sempre contemporâneo):

“marido/amante” – e vou parar por aí porque só porque o post já está grande e to com preguiça de pensar no que posso escrever depois da segunda “barrinha”. Mas o povo por aí anda bem criativo, viu?

 Ah! Claro… Sempre tem o argumento que “mãe a gente tem também, no máximo uma!”, mas já explico de antemão porque não vale o mesmo raciocínio: já viram quanto custa presente para mulher? Os clássicos masculinos “para pai” camisa,gravata,DVD custam bem menos que os clássicos femininos “para mãe” perfume,jóia,vestido. Né?

 2 – Mas aonde é que nós vamos mesmo?

             Então…. Restaurante chique, barzinho sofisticado (com aquela famosa vela vermelha em formato de rosa na mesa) e o pernoite no motel. Tudo muito romântico, né? A santíssima trindade do Dia dos Namorados! Dois fatos:

 A)    você vai pagar mais caro pra fazer tudo isso SÓ porque é 12 de junho;

 e

 B)    você vai enfrentar uma fila monstruosa para entrar nos 3 lugares SÓ porque é 12 de junho.

 Já estou ouvindo a indignação… “Ah, mas tudo isso se justifica porque vamos eu e meu amor comemorar romanticamente…”. Aviso aos navegantes: restaurantes, barzinhos e motéis (isso, os motéis também…) funcionarão normalmente nos dias 14 de Junho, 08 de Outubro, 20 de Novembro e quaisquer-outras-datas-que-vocês-pensarem. E a famosa vela vermelha VAI estar em cima da mesa do mesmo jeito.

            Quer um conselho? Citando o Joker, caso você deseje curtir romanticamente seus 18-30 meses de síntese-dos-hormônios-do-coração-vermelho-com-cupidos-de-arco-e-flecha, deveria fazer isso em quaisquer outras datas senão o 12 de Junho. 12 de Junho este, aliás, que é VÉSPERA do dia de Santo Antônio – o Santo Casamenteiro. Pelo menos nisso tenho que admitir que as pessoas ainda se mantêm razoavelmente sãs: é melhor brindar ao namoro na véspera do que ao casamento no dia 13!

 3 – Mas eu sei de tudo isso… Só que eu o(a) amo tanto!

             Lindo, não? Chegamos ao ponto que interessa. Vou poupar o cérebro de vocês com muitas considerações sobre o amor, afinal de contas, vocês já devem ter notado que neste blog já temos a Leitoa que defende os corações e o Joker que defende o Boticário por ganhar muito dinheiro vendendo perfumes com corações no rótulo! Minha função aqui é simplesmente reclamar.

            Então, só vou dizer uma coisa: caso você queira realmente namorar (casos estes em que eu sempre recomendo uma terapia, ou quem sabe uma passadinha no bar com os amigos para relembrar o doce sabor da cerveja), faça isso sem hipocrisia, tá? Compre seus presentinhos e leve a(o) pitucha(o) pra jantar/beber vinho/fazer “amor” (viu, para as que insistem em dizer que o blog é machista, evitei escrever coisas como fazer sexo, transar ou “dar umazinha”) quando bem entender!

 Sacaram?

 E para não dizerem que só abordei um lado da questão, vou defender também UM ponto de vista contrário à supervalorização do dia dos namorados:

 Pensem comigo:

 Dia das Mães / Dia dos Pais: São SEMPRE aos domingos

Dia das Crianças / Natal: Feriados (tá certo, o primeiro é só uma coincidência, mas não muda os fatos…)

             Trata-se da ÚNICA data em que temos que trabalhar! Que injustiça…

 (Ah! Notaram uma coisa: escrevi o caralho do post inteiro sem escrever nenhuma porra de palavrão! Du carai, né? Estou treinando…)