Blog de Merda

Seria um blog de merda, ou uma merda de blog?

D.P.P.A. e D.P.Z.F.

leitoa

No último Sábado tive um reencontro com o passado, reunimos um grupo que não se via há aproximadamente 6 anos. Todos da mesma turma de faculdade e eu sendo o único representante da industrial. O restante todo da Eng. Química que ingressou na facul em 2000. Muitas coisas mudaram, mas as características principais de cada um se mantiveram. Ainda estava lá o brincalhão, o rabugento, a dupla dinâmica e inseparável, os solteiros por natureza, os casados de sempre e os que estão pra casar.

Ah, os que estão pra casar… É a partir daí que pretendo explicar nossa primeira sigla! Como fui o primeiro a chegar ao churrasco, pude analisar cada caso à medida que iam chegando, um a um. Começamos pelo anfitrião: Menino zona sul, baladeiro de plantão (ainda não acredito que usei a palavra baladeiro, mas vamo que vamo!). Agora que está namorando mudou-se pra barra da tijuca (é ainda devo o post da barra, aguardemmmm), e jura de pés juntos que não foi pra ficar mais perto da nova namorada.  Tá, acredito… Já to até vendo o dia em que chegará com uma aliança no dedo.

Chegou junto comigo um amigão de Petrópolis, cara tranqüilo apesar das glicoses da vida, arrumou uma paulista que o levou pra SP (sorte sua que gosto de você, hein Fê!). Agora eu me preparo pra alugar um terno e ser seu padrinho de casamento, que acontecerá ano que vem em sumpaulo… Já estava meio cabisbaixo quando chegaram os, que juntamente comigo, seriam os únicos solteiros do convescote. Um deles, porém, não consegue ficar sozinho e já está quase enrabichado.

Encurtando um pouco, chegaram mais duas moças que namoram há séculos e logo estarão noivas, uma moça que acaba de me convidar para seu casamento em Outubro, um amigo que se casou em Abril deste ano, e, a pior das visões, o rabugento com sua respectiva esposa e seus DOIS rebentos… Aí foi demais, abri mais uma latinha e concordei com o Fábio (um dos solteiros), que disse estar sofrendo de Depressão Pós Perda de Amigos.

DPPA

Percebi, quando estávamos perto das 21h, o principal sintoma desta doença, pois enquanto pensava em para onde ir após o churras, todos estavam doidos pra ir pra casa descansar. Os dois únicos guerreiros disponíveis ficariam pela barra mesmo. Eu preferia voltar pra zona sul e ficar perto de casa… Liguei para algumas pessoas e logo estava no barzinho de sempre, com as pessoas de sempre, programando qual seria a boa. Diante de um impasse acabei por ficar no bar e quando decidimos que iríamos pra uma boate pertinho da minha casa já se iam 01h30min.

O resultado foi que ao avistar minha casa, abandonei o barco e fui dormir. Não por estar cansado, nem por estar bêbado. O motivo é relevante, novo post a vista??? É pode ser, mas por enquanto melhor não mexer nisso!

O Day after explica a próxima sigla… Passei o dia estirado no sofá, sem forças para fazer nada. O sol estava lindo, o maracanã me chamava, mas ânimo não existia. Também não era pra menos, o dia anterior inteiro num churras e depois ainda barzinho! Meu irmão chegou às 19h e eu estava na mesma posição. Percebendo a situação, ele, como um médico, conclui: Trata-se de Depressão Pós Zoeira Forte!

ressaca do porco

Não pretendo com este post dizer que estou perdendo amigos, simplesmente eles não estão participando tão ativamente do meu dia a dia. Todos continuam meus amigos, mas aquele convívio nas saídas, conversas, estudos se foi… Como lidar com essa perda? Sorte que à medida que amigos se casam, se mudam, ou simplesmente perdem o contato, outros aparecem e suprem as minhas necessidades de sociabilização.

E também não me eximo de culpa! Ao me mudar para Macaé, Salvador e Rio, fui deixando muitos amigos pelo caminho. Amigos estes que ainda guardo nas lembranças, mas que dificilmente voltarão ao meu convívio! Acho que todos já passaram por situações como esta… Deixe um comentário com sua experiência para que eu me sinta menos culpado!!! 😉

4 de agosto de 2009 Posted by | Relacionamentos | , , , , , , , , | 11 Comentários

Drum’n Bass

Sempre fui da opinião que essa é, decididamente, uma das piores coisas que a humanidade já concebeu. Fila, por si só, já é uma merda; mas na porta da balada é AINDA pior que as “tradicionais” de bancos, repartições públicas, check-in em aeroporto, etc. Explico: Fila de balada é o prenúncio do desastre iminente em que sua noite vai se transformar, por uma de duas causas igualmente catastróficas:

 

1) A balada está cheia pra cacete. O que quer dizer que você, depois de esperar em pé por uma hora na porta, vai ainda ter que se estapear com centenas de pessoas para pegar uma cerveja no bar. Isso, obviamente, antes de se preparar para dividir seu metro quadrado de pista de dança com mais vinte pessoas.

 

2) A balada está vazia. O que quer dizer que você, depois de esperar em pé por uma hora na porta, vai xingar por mais uma hora o filho da puta do dono do lugar por deixar você parado em pé para, no final, gastar 50 paus numa porra duma balada miada que vende cerveja ruim.

 

Obviamente, mesmo sabendo disso, resolvemos ignorar a fila…

 

Segunda-feira.

Véspera de feriadão de Tiradentes.

São Paulo. Barra Funda. Clash Club.

 

Ela estava quase na esquina e simplesmente não andava. Mas, como se isso não bastasse, resolvemos também ignorar os outros sinais que evidenciavam CLARAMENTE a merda que estava por vir: a molecada de bonezinho virada pra trás parada na frente da porta e as meninas de 20 e poucos aninhos com a típica bebedeira causada por não mais que UMA cerveja.

 

Bom… É claro que entramos! Nós, e metade dos adolescentes modernosos de Sampa: Dezenove deles para cada um de nós nos nossos metros quadrados de pista de dança! Mas belê… Balada é balada mesmo, né?

 

Foi quando ouvimos a música. Pensamos que era passageiro. Uma ou duas músicas, no máximo… O que se espera de uma baladinha eletrônica? House ou Techno, de repente… Mas não. Não naquela noite. Era como se, de repente, todos os malditos órgãos do meu corpo tivessem se transformado subitamente em corações. Tudo palpitava naquela porra daquela freqüência absurda… E a molecada pulava de cara fechada pro mundo como se aquilo fosse sério! Já viram isso: gente que vai pra balada ficar sério? Pois é… Lá TODO MUNDO pulava sério.

 

Quando eu já estava certo do tamanho da merda em que tinha me metido; como sempre acontece, piorou AINDA mais: começou a cantar/falar junto com a música o tal do DJ Marky. O desgraçado misturou um hip-hop cantado da PIOR maneira possível junto do cacete da batida interminável! E dia desses estávamos conversando eu e Joker, lembrando de uma coisa que falavam no nosso tempo de criança: se o disco (LP, lembram?) da Xuxa fosse tocado ao contrário, ouvia-se a voz do diabo! PUTAQUEOPARIU! Eu nunca toquei disco nenhum ao contrário, mas tenho CERTEZA agora que o se ouve é EXATAMENTE aquilo que a gente ouvia lá dentro!

 

Quer um conselho? Se qualquer dia desses alguém te convidar pruma balada de Drum’n Bass, recuse. Ou melhor, apague o cara (ou a mina) do Orkut, MSN, lista-de-emails e tudo o mais!

 

Saldo da Noite?

 

40 minutos na fila aguentando uma mina gritando como uma gralha

 

30 minutos de Drum’n Bass. Minha cota vitalícia dessa merda.

 

30 reais a menos no meu bolso. E, quer saber; pra sair daquele lugar, eu pagaria até 150! Os caras não sabem ganhar dinheiro…

 

Mas o pior de tudo foi ter que admitir que os 40 minutos que eu fiquei na fila da balada foram o ponto alto da noite…

27 de abril de 2009 Posted by | Balada | | 4 Comentários